O Livro Espírita

 

Há na Humanidade um

anseio de comunicação;

desde os primeiros momentos

do renascimento do homem,

ainda nu e totalmente dependente,

sabe o pequeno se comunicar.

           

Comunicação/Sobrevivência

chorando ou sorrindo,

gritando ou falando docemente,

acenando com as mãos

ou com o olhar…

O homem está sempre

buscando comunicar.

           

Desde os primórdios do tempo

nas cavernas de granito

embora a forma humana

seja estranha e bruta,

sua alma extravasa da

ansiedade por se comunicar.

Se hoje o homem conhece

sua história, seu passado,

isto se deve à comunicação

elo de união entre passado

presente e futuro, em constante

transformação.

O livro, de modo geral,

ocupa lugar de destaque.

É a comunicação concreta,

o amigo presente para sentir

e abraçar.

Todas as civilizações possuem

o livro sagrado

de suas vidas gravadas

alma preservada

para a continuidade da vida.

 

Na Bíblia respeitável

no Velho e Novo Testamento

encontramos o Deus único

ensinado por Moisés

mais a lição de Jesus, que

o consciente desperto reduz na

síntese: Amar.          

 
Quantos aflitos irmãos,

doentes, na solidão,

nos cárceres das aflições,

no Livro encontra

orientação e abrigo

nova força para viver

           

            Não pode a matemática

            humana e precária

            registrar quantos seres

            da aflição e do suicídio

            livrou o silencioso

            e humilde amigo…

 

            Na prosa ou poesia

            no romance que delicia

            no estudo que aprofunda

            as questões de filosofia

            ou na ciência esclarecedora

            nos estilos mais variados

            vai o livro amado

            cumprindo sua missão.

 

            Desde as primeiras letras

            que a mão infantil se esforça

            desenhando sem compreender

            o caminho é longo

            junto ao livro amigo

            que ajuda a todos crescer.

           

            Que ternura aflora

            na lembrança do primeiro livro

            que encanto que magia

            impossível esquecer

            ninguém se sente só

            quando aprende a ler.

 

            O Livro Espírita aberto

            é qual pássaro

            buscando a amplidão

            suas folhas, suas asas

            suporte de evolução;

            suas letras, senha espalhada

            bússola de renovação.

Helena Delphino Bragatto

Núcleo Kardecista Paz, Amor e Fraternidade

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